Música Brasileira em foco: A Pena e a Lei - Comemorando os 40 anos do Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna, estreia em 8 de outubro na Casa de Cultura Elbe de Holanda o espetáculo" A Pena e a Lei".

29.10.10

A Pena e a Lei - Comemorando os 40 anos do Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna, estreia em 8 de outubro na Casa de Cultura Elbe de Holanda o espetáculo" A Pena e a Lei".

A Pena e a Lei

Comemorando os 40 anos do Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna, estreia em 8 de outubro na Casa de Cultura Elbe de Holanda o espetáculo A Pena e a Lei.

A Pena e a Lei e o Movimento Armorial

No ano em que se comemora os quarenta anos do Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna, o Gatig (Grupo de Artes e Teatro da Ilha do Governador) apresenta o espetáculo musical A Pena e a Lei, do consagrado autor paraibano, com recursos do Fundo de Apoio ao Teatro – FATE - da Prefeitura do Rio de Janeiro/ Secretaria Municipal de Cultura.

O movimento tem como objetivo criar arte erudita a partir da cultura popular nordestina e abarca as mais diversas manifestações, música, dança, teatro, literatura, cinema, artes plásticas, arquitetura entre outros. Segundo Suassuna, "A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos folhetos do romanceiro popular do nordeste (literatura de cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus cantares, e com a xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das artes e espetáculos populares com esse mesmo romanceiro relacionados".

Resumo

A comédia A Pena e a Lei é, segundo o autor, “uma farsa da moralidade, uma tragicomédia, que apresenta a disputa dos homens pelas mulheres e pelos bens materiais, enganando uns aos outros, usando de poderes e outras táticas para alcançarem seus objetivos. Um vale-tudo no qual prevalece o famoso ‘jeitinho brasileiro’, que nem sempre dá certo”.

Baseado em elementos da cultura popular nordestinas, o musical diverte e provoca reflexões sobre a situação daquele povo, além de possuir canções interpretadas ao vivo e atores/cantores contracenando com mamulengos.

Sinopse

A peça apresenta-se em três atos numa trama de enganos e traições, retratando os valores e a moral do povo sofrido do sertão.

Tudo se passa em Taperoá, uma pequena cidade do Nordeste. O primeiro ato, Inconveniência de ter Coragem, é um hilário quadrângulo amoroso entre o negro Benedito, que adora aprontar, a casadoira Marieta, Cabo Rosinha e Vicentão, dois cabras valentes e fortes. No segundo ato, O Caso do Novilho Furtado, temos Mateus, acusado de ter roubado um novilho ao patrão Vicente Borrote, que consegue ser inocentado por meio da articulação de Benedito ao apresentar testemunha inconteste: o Padre Antônio, que no entanto é surdo, caduco e atrapalhado. No terceiro ato, O Auto da virtude e da esperança, os personagens chegam diante da Justiça Divina, onde discutem a causa das respectivas mortes, envolvendo lições e críticas de conduta, em que até o Cristo é acusado de ter criado toda a confusão do mundo.

Ficha técnica

ELENCO: Carlos Albuquerque, Daniel Santamaria, Diogo Camargos, Enildo Dellatorre, Flavio Ferreira, Jefferson Schroeder, Julyane Bodini, Júnior Dantas, Márcio Aguena e Nilson Quirino

Músicos: Gustavo Lyra e Jéssica Sicsu

Direção Geral: Jorge Ferreira Sorriso

Direção Musical: Marcelo Alonso Neves

Ass. Direção, Cenografia e Adereços: Inalda Pimentel

Figurinos: Christina Augusto e Jhonatas Santana

Ass. Figurino: Lu Cuelho

Iluminação: Daniel Schneider

Preparação Corporal: Alessandra Lemos

Assessoria de Imprensa: Norton Tavares

Design Gráfico: Bruno Eschenazi

Produção: Anna Lourusso, Fernanda Faria e Paloma Varejão

Realização: CCEH, GATIG e FLUXOS Produções artísticas